Colocação de implante pós-extração com abutments transepiteliais e carga imediata

Dra. Leana Kathleen Bragança
– Licenciado em Odontologia pela Universidade de Lisboa.
– Mestre em Odontologia Médico-Cirúrgica Integral pela Universidade de Sevilha.
– Mestre em Implantologia Oral pela Universidade de Sevilha.
– Doutor em Odontologia pela Universidade de Sevilha.
– Prática privada de Implantologia e Reabilitação Oral em Sarria, Lugo.
História clínica e antecedentes
Paciente do sexo masculino, 65 anos, sem antecedentes médicos, compareceu à consulta solicitando tratamento para os dentes nº 11 e 21 fraturados com descompasso das coroas metalocerâmicas. Paciente do sexo masculino, 65 anos, sem antecedentes médicos, compareceu à consulta solicitando tratamento para os dentes nº 11 e 21 fraturados com descompasso das coroas metalocerâmicas.
Por motivos pessoais, o fator estético foi uma das grandes preocupações da paciente, portanto, foi decidido que, no mesmo dia da cirurgia, se houver estabilidade primária dos implantes, a carga imediata será realizada a contento do o paciente e para moldar os tecidos moles.
O paciente foi diagnosticado por tomografia de feixe cônico e, com auxílio do software galimplant 3D, foram feitas as respectivas medidas, qualidade e quantidade óssea e planejada a posição do implante (Figura 2 (A e B)).

Figura 1 – RX inicial.

Figura 2 (A) – Sección del TAC.

Figura 2 (B) – Sección del TAC.

Figura 3 -Vista frontal.

Figura 4 – Vista oclusal.
Extracción dental
O paciente foi submetido a tratamento com antibiótico amoxicilina / ácido clavulânico por uma semana após a cirurgia. Em caso de dor ou inflamação, recomenda-se o uso de ibuprofeno.
Sob anestesia local, a cirurgia foi iniciada com a exodontia dos dentes 11 e 21 o mais atraumática possível. (Figura 5-6)
Feita a extração, inicia-se a curetagem e limpeza do alvéolo pós-extração. O processo de incisão crestal é iniciado com duas descargas distais no nível lateral. (Figura 7)

Figura 5 – Extração de coroas

Figura 6 (A)

Figura 6 (B)

Figura 7 – Eliminação do processo patológico.
Colocação de implante com brocas de parada Galimplant
O protocolo de perfuração Galimplant® é realizado com as brocas stop, iniciando o protocolo com a broca ø 2mm até a broca ø 3,6mm, todas com 14 mm de comprimento. e dois implantes IPX 4×14 mm foram colocados com perfuração de 800 rpm. no lado palatino do alvéolo. (Figuras 8-11)
A plataforma do implante foi localizada a uma profundidade de 3 mm. dos aspectos vestibular e cervical da futura coroa clínica, a fim de obter um perfil de emergência adequado. Do ponto de vista vestíbulo-palatino, os implantes foram ancorados no lado palatino da cavidade para evitar a exposição dos fios em caso de reabsorção da mesa vestibular e, portanto, para tentar evitar o recuo da margem gengival que pudesse comprometer esteticamente os resultados. Um torque de 40 Ncm é fornecido.
Protocolo de perfuração
Galimplant Drill Kit com Stop: Kit de broca feito de aço cirúrgico, projetado para colocar implantes Galimplant®de comprimentos: 14 mm ø 2 ø 2,6 ø 3,2 ø 3,6 ø 4,2 ø 4,7.
(Máximo recomendado de 20 utilizações.)





Figura 8 (A) – Pare a broca de ø 2 mm.
Figura 8 (B) – Pare a broca de ø 2,6 mm.




Figura 9 (A) – Pare a broca ø 3,2 mm.
Figura 9 (B) – Pare a broca ø 3,6 mm.
Colocação de pilares transepiteliais e pilares de carga imediata
Uma vez alcançada a estabilidade primária dos implantes, inicia-se o processo de carregamento, para isso, são colocados dois pilares estéticos retos delgados de altura 6 e sobre eles um pilar de carregamento imediato que esculpimos para a colocação de suas respectivas coroas acrílicas provisórias (Figura 12-17).
A regeneração óssea também foi realizada com biomaterial (Osteoblasto) e membrana de colágeno (membrana de cobertura) (Figura 13-14).



Figura 12 – Colocação dos pilares retos estéticos estreitos
Figura 13 – Colocação epilar de carga imediata para pilares retos estéticos SLIM + regeneração óssea.
Figura 14 – Colocação da membrana de colágeno + sutura.
Figura 15 – Preparação dos pilares de carga imediata.
Figura 16 – Confecção da restauração provisória de acrílico.
Figura 17 – Prótese provisória.
Protocolo protético
O paciente recebeu recomendação de enxágue diário com clorexidina por 15 dias. Aos 4 meses, iniciou-se o processo de reabilitação definitiva.
Aos 4 meses, iniciou-se o protocolo protodôntico com a moldagem com moldeira aberta. Uma vez que as coroas provisórias foram removidas, o condicionamento dos tecidos moles é observado (Figura 18-19).




Figura 18 – Situação após quatro meses.
Figura 19 – Perfil de emergência e contorno gengival.
Reabilitação definitiva
São feitas coroas de metal-cerâmica aparafusadas. O parafuso protético métrico de 2 mm é apertado a 30 Ncm (Figura 20-22).
O grau de satisfação do paciente com o tratamento com implante realizado foi muito alto (Figura 23-25).



Figura 21 – Vista frontal final.
Figura 22 – RX panorámica final.
Figura 23 – Radiografia periapical final.




Figura 24 (A y B) – Comparativa final RX.
Figura 25 (A y B) – Comparativa final fotografías.